Serra da Piedade pedal noturno

estatística do Gê:
Distância: 77,2 km
Tempo: 5:43 Hrs - Média 13,3 Km
Tempo Parado: 02:19 Hrs
Vel. Máxima = 50,2 Km
Média Geral: 9,6 Km
Altitude saída: 728 m
Altitude Serra Piedade: 1.620,7
Participaram do 1º Pedal Noturno:
André, Adriano, Gê, João Aquino, Tergilene

Saímos de Sabará, por volta das 20:30hs, temperatura super agradável,
nos primeiros km, tivemos a companhia da Dama da noite, a Lua, que
apesar da chuvarada dos últimos dias ela não deixou de nos prestigiar.
Chegamos super rápido a cidade de Caeté, achei mais seguro pedalar a
noite em estrada de asfalto e sem acostamento, como é o caso desta
rodovia que liga as cidades de Sabará e Caeté, pelo motivo de poder
ver os farois dos carros e não ser pego de surpresa. O cansaço e
desgaste fisíco também é menor, comparando-se em pedalar em dias com
sol quente.

Paramos em Caeté, para um lanche rápido e reabastecimento dos
camelback na Lanchonete Doce Mistura, ( da próxima vez vamos pedir
desconto estamos fazendo propaganda) tinhamos ainda pela frente 12km
de serra.
Chegamos às 01:02hs no trevo que dá acesso a Serra da Piedade, depois
de alguns minutos de descanso começamos a subir os últimos 06 km que
levam ao topo da Serra. Neste momento não tinhamos mais a companhia da
Lua, e a noite ficou ainda mais escura, apagando-se os farois a visão
não chegava a dois metros e para piorar nos primeiros 800 metros,
entramos em uma densa neblina, (tipo filmes de terror- Silent Hill) os
farois de Led, pareciam raio laser cortando a neblina, sem contar o
barulho do vento, que soprava no vale ao lado da serra, que parecia
mais um motor, pior turbina de avião.
Nas subidas cada um segue o seu ritimo, o André como sempre
desapareceu na neblina, impossível acompanha-lo.
No km 3,5, ouvimos pelo rádio (LAPTOP) o Tergilene, que é o nosso
apoio da retaguarda, avisando que estavam subindo 03 carros e que
deveriamos dobrar a atenção, os carros passaram por nós e a 200 metros
manobraram e retornaram, desistiram por causa da neblina, afirmou um
dos motorista. Continuamos a subir e a temperatura a cair, a neblina
cada vez mais densa e para piorar começou a chover, na verdade estava
chovendo somente no Topo da serra, faltando 500 metros para
concluirmos o percurso, encontramos com o André já retornando e
avisando para voltarmos que a chuva e a temperatura baixa estava
insurportável no alto da serra, retornamos e alguns metros abaixo não
estava mais chovendo, somente uma garoa fina, misturado com a neblina.
O retorno foi tranquilo, curtindo a adrenalina das descidas e o
silêncio da madrugada e pensando qual será o próximo pedal noturno do
TREMDOIDOBH, desculpe TREMBÃOBH.
Valeu pessoal, vale a pena fazer de novo!

Abços.